Reza a lenda que a idéia de comemorar o dia das mães partiu de uma norte-americana, em maio de 1905, chamada Anna Jarvis, que havia perdido a mãe há pouco tempo. Conta-se que ela criou um movimento para instituir um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. No entanto, relatos dão conta de que a escritora Julia Ward Howe, em 1872, já tivesse organizado um encontro de mães dedicado à paz. Isso tudo começou nos Estados Unidos e como tudo que vira moda lá também vira no Brasil, cá estamos nós, hoje, comemorando o dia das mães.
O que eu tenho contra o dia das mães? Nada. Nadica de nada mesmo. A única coisa que não concordo nisso tudo é fazer dessa mais uma data comercial, em que as pessoas saem loucamente, às vésperas do segundo domingo de maio para comprar um presente ou lembrancinha pra mãe e depois disso fazer de conta de que tudo está bem e que é um “puta” filho (a), por causa dessa “generosidade”. Quando nós sabemos que muitos desses filhos (as) passam mais da metade do ano sendo péssimos exemplos de filhos (as). Acham que alguns centavos gastos no importado da esquina ou na loja de grife vão comprar o amor de uma mãe.
É isso que eu não aceito que façam de uma data tão linda como essa, a qual devemos louvar e agradecer pela mãe maravilhosa que cada um de nós temos, um grande comércio. Porque eu não sou mãe (ainda), mas com certeza não foi fácil para nossas mães gerar e parir uma criança, passar 9 meses carregando um ser dentro de si, depois criá-lo, dar a melhor educação, formá-lo não só nos estudos, mas para a vida. E no final sentir a felicidade de ter feito o melhor de si por aquela pessoa.
Tem um ditado que diz: As mães sempre têm razão. E essa é a mais pura verdade que eu e você já escutamos na vida. As mães sempre tem razão, mas quase sempre também, achamos que não, discordamos delas, fazemos tudo errado, nos “lascamos” no sentido literal da palavra e só depois dizemos: Pois é, mamãe tinha razão. É sempre assim, mas demoramos muito a apreender, quebramos a cara incontáveis vezes para saber e reconhecer que ninguém melhor do que ela, a mãe, pra nos mostrar o caminho certo a seguir. Pena que nem todos nós reconhecemos isso e acabamos tratando a nossa mãe da pior maneira, esse não é o meu caso, pois, amo incondicionalmente a minha mãe.
Reconheço que algumas mães não são dignas do título nobre, é o caso, por exemplo, de mães que abandonam seus filhos em sacolas de lixo em terrenos baldios, que vendem suas filhas por dinheiro, de mães que batem e até matam seus filhos. Mas não falo dessas mães, porque estas não merecem ser chamadas de mãe. Falo das super mães, como é a minha, que é mãe todas as horas do dia. Daquela que te trata como criança mesmo quando você já ta um quarentão, que faz o seu café-da-manhã quando você vai visitá-la, que te bota pra dormir quando você está com medo e canta “mãezinha do céu” pra você pegar no sono. Falo da mãe que faz o almoço e só come depois que todos os seus filhos estão fartos, da mãe que dorme no chão pra ver seu filho bem acomodado, que vira agasalho humano nas noites de frio, da mãe que liga todos os dias pra saber se você já melhorou daquela dor de barriga, que te ensina a fazer o soro caseiro e que compra uma briga se vê alguém dando um gritinho de nada no seu filhote. Sim, essa é mãe que eu tenho e que desejo que todos tivessem, embora eu saiba que isso é um grande sonho.
Então eu clamo que comemoremos a graça de termos uma mãe todos os dias, não somente no segundo domingo de maio. Porque não é fácil ser mãe, quanto mais nos dias de hoje, em que os filhos não mais escutam e respeitam seus pais. Sugiro que todos, ao acordar, a primeira coisa que faça seja dizer a nossa mãe um EU TE AMO bem forte e dar um abraço bem gostoso nela. E fazer isso com o papai também para que ele não fique com inveja (risos). Nossos pais são o nosso bem maior e eles são os nossos espelhos aqui na terra, se não os damos respeito, jamais seremos respeitados por ninguém. Se não sentimos esse o amor deles, jamais saberemos o que é amar, pois, é nos nossos pais que encontramos, sentimos e aprendemos a grandeza desse sentimento, o verdadeiro amor. Não vamos esperar nossa que nossa mãe não esteja mais aqui como fez Anna Jarvis, a norte-americana que teve a idéia de criar um dia para homenagear as mães.
Para concluir, eu desejo um feliz dia das mães a todos as mulheres de fibra do mundo, que abdicaram de sua vida para viver a vida de um outrem, e que fazem esse mundo mais “rosa”. Um super hiper mega ultra power mais que mais especial dia das mães para minha mãe, Carmelita Simões, a mulher da minha vida, a minha Maria (mãe de Jesus), a mulher que me dá forças para todos os dias levantar da cama e seguir andando, o meu tônico, a minha fortaleza, o meu tudo... Mamãe eu te amo! E também pras todas aquelas minhas segundas mães, que não vou listar aqui porque são muitas e vai que eu esqueço de uma, então melhor não correr o risco. (risos).
Mãe você é o gás do mundo.
Muito bom, Alinne!
ResponderExcluirRealmente, como diz a música:
"Ela é a palavra mais linda
Que um dia o poeta escreveu".
Mas concordemos que, no texto, faltou trocar o "mamãe" por "mainha", né? :)
Beijo.
Santoro
kkkk..realmente Rodrigo, mas é como diz o velho ditado: costume de casa vai a praça. Por muitos anos chamei minha mãe de mainha, mas depois me acostumei a chamá-la de mamãe e acabei transpondo isso pro texto..mas mãe, mamãe, mainha, o que seja, o dia é delas..
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