Já que tão falando por aí (mais um Pastor querendo aparecer, porque quando eles não querem dinheiro, querem aparecer na TV) que o mundo vai se acabar. Vou deixar uma música que tem tudo haver com a profecia. Só não vão inventar de fazer tudo igualzim viu.. Amanhã eu espero que vocês dividam comigo, o que resolveram fazer antes do mundo se acabar...
E O Mundo Nao Se Acabou
Anunciaram e garantiram
Que o mundo ia se acabar
Por causa disso
Minha gente lá de casa
Começou a rezar...
E até disseram que o sol
Ia nascer antes da madrugada
Por causa disso nessa noite
Lá no morro
Não se fez batucada...
Acreditei nessa conversa mole
Pensei que o mundo ia se acabar
E fui tratando de me despedir
E sem demora fui tratando
De aproveitar...
Beijei a bôca
De quem não devia
Peguei na mão
De quem não conhecia
Dancei um samba
Em traje de maiô
E o tal do mundo
Não se acabou...
Anunciaram e garantiram
Que o mundo ia se acabar
Por causa disso
Minha gente lá de casa
Começou a rezar...
E até disseram que o sol
Ia nascer antes da madrugada
Por causa disso nessa noite
Lá no morro
Não se fez batucada...
Chamei um gajo
Com quem não me dava
E perdoei a sua ingratidão
E festejando o acontecimento
Gastei com ele
Mais de quinhentão...
Agora eu soube
Que o gajo anda
Dizendo coisa
Que não se passou
E, vai ter barulho
E vai ter confusão
Porque o mundo não se acabou...
Anunciaram e garantiram
Que o mundo ia se acabar
Por causa disso
Minha gente lá de casa
Começou a rezar...
E até disseram que o sol
Ia nascer antes da madrugada
Por causa disso nessa noite
Lá no morro
Não se fez batucada...
Acreditei nessa conversa mole
Pensei que o mundo ia se acabar
E fui tratando de me despedir
E sem demora fui tratando
De aproveitar...
Beijei a bôca
De quem não devia
Peguei na mão
De quem não conhecia
Dancei um samba
Em traje de maiô
E o tal do mundo
Não se acabou...
Anunciaram e garantiram
Que o mundo ia se acabar...
sábado, 21 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Qual é a cor do amor?
O post de hoje será um desafio. Hoje o Jornal O Estado de São Paulo divulgou a letra de uma poesia inédita do poeta Cazuza para ser musicada. A letra foi disponibilizada pela família do cantor que guardava desde a sua morte, em 7 de julho de 1990, 60 músicas inéditas, escritas provavelmente em 1989. Com a divulgação da poesia o jornal lançou também um desafio, musicá-la. Assim, a partir de hoje, a quinta edição do Musique, busca um parceiro para Cazuza. Os interessados devem compor uma canção para os versos e enviar suas gravações até o dia 22 de junho – as regras estão no site: www.estadao.com.br/musique .Os vencedores podem tocar a música até no Rock in Rio. Então eu lanço o desafio aos meus amigos musicistas e até aos atrevidos mesmo (risos). Quero ver um de vocês no Rock in Rio. E me leva na mala, please!
Se delicie com a letra (lindíssima, como todas as outras que ele já escreveu e musicou) e dê a ela uma melodia. Essa é a sua chance de ficar famoso.
Qual é a cor do amor? (Cazuza – 1989)
Primeiro é o beijo
Quente, procurado
A língua procurando a outra
E vendo se a boca combina
Se combina o beijo
Meio caminho andado
Depois é a pele
Se a textura vale
O pelo com pelo
Ou o pelo com o seu pelo
Ou os pelos com meu pelo
Ou o medo
Depois o cheiro
Um procura no outro
O cheiro de colônia ou
O cheiro de prazer
E os dois se embriagam
Ou vão até o banheiro
Depois a cor
O amor tem cor?
Cada amor tem uma cor
Cada beijo tem uma cor
Cor de caramelo doce
Cor de madrugada fria
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Dia de tributo a Bob Marley; 30 anos de saudades do pai do Reggae
Nascido em fevereiro de 1945, numa pequena aldeia da Jamaica, Bob Marley ficou conhecido como o pai da música reggae, deixando um legado musical e espiritual - ligado ao movimento religioso rastafári. Em suas canções pregava irmandade e paz para toda a humanidade, sempre abordando os problemas dos pobres e oprimidos. Marley também foi um grande defensor da maconha, mencionou a droga em muitas de suas canções, usada por ele no sentido da comunhão, apesar de que seu uso não ser consenso entre os rastafáris.
O trabalho de Bob Marley foi amplamente responsável pela aceitação cultural da música reggae fora da Jamaica, ficou popular e bastante conhecido ao redor do mundo, particularmente na África e na América Latina. Seu primeiro sucesso foi "Simmer Down". Mas foi com No, Woman no Cry que consquistou o mundo. Seguiram-se I Shot the Sheriff, famosa pela interpretação de Eric Clapton, e Get up, Stand up.
“No, Woman no Cry” foi regravada por vários artistas, entre eles Rancid, NOFX,Boney M,Murder One, Joan Baez, Xavier Rudd, Jimmy Buffett, The Fugees, Sublime, Hugh Masekela e Gilberto Gil, músico e ex-ministro da cultura do Brasil. Mas apenas a banda de ska punk Spunge teve permissão da família de Marley para alterar a letra para o seu álbum Room For Abuse. Apesar dos créditos da canção serem creditados a Vincent Ford, a canção foi composta pelo próprio Bob Marley, e os créditos foram dados a Vincent para poder fugir dos contratos abusivos impostos por Dan Symns (ex-empresário).
Bob Marley morou no gueto de Trenchtown, em Kingston, e, em 1962, gravou seu primeiro single "Judge Not". Em1966 se mudou para os Estados Unidos onde conheceu Mortimer Planno, que o ensinou parte da cultura rastafari. Depois de voltar à Jamaica nos anos 1960, gravou seu primeiro álbum com os Wailers no início dos anos 70. "Catch a Fire" e "Burnin" em 1973. Em 1974 gravou o primeiro álbum solo, "Natty Dread". Depois vieram "Rastaman Vibration" em 1976 e "Exodus" em 1977. Em 1977, Bob Marley fez, com o "The Wailers", um grande show lendário durante o qual interpretou algumas músicas do álbum que acabava de gravar ("I Shot the Sheriff", "Lively Up Yourself", "Get Up, Stand Up", "Jamming", "No Woman No Cry", "Exodus" e "War"). Cntinuou gravando discos até o fim de sua vida. "Survival", em 1979, e Uprising, em 1980, foram os últimos.
Em julho de 1977 Marley descobriu uma ferida no dedão de seu pé direito que não cicatrizou, e sua unha posteriormente caiu, foi então que diagnosticaram que Bob Maraley sofria de uma espécie de câncer de pele, chamado melanoma maligno. Os médicos o aconselharam a ter o dedo amputado, mas Mele se recusou devido aos princípios rastafaris. A doença foi mantida em segredo do grande público, contudo, O câncer espalhou-se para seu cérebro, pulmão e estômago. Um mês antes de sua morte, Bob Marley foi premiado com a Ordem ao Mérito Jamaicana. Faleceu no dia 11 de maio de 1981 em Miami, Flórida, aos 36 anos. Seu funeral na Jamaica foi uma cerimônia digna de chefes de estado.
A música e a lenda de Bob Marley ganharam mais e mais força desde sua morte, e continuam a render grandes lucros para seus herdeiros. Também deu a ele um status mítico, similar ao de Elvis Presley e John Lennon, e mais recentemente, Michael Jackson. Recebeu vários prêmios e honrarias, entre as quais, a “Medalha de Paz do Terceiro Mundo" pelas Nações Unidas, ganhou uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood e foi votado como um dos maiores letristas de todos os tempos por uma sondagem da BBC.
Reggae no Brasil
Foi na região norte do Brasil que o reggae entrou com mais força. No estado do Maranhão, principalmente na capital São Luís, é comum a organização de festas ao som de reggae. Na década de 1970, músicos como Gilberto Gil e Jorge Ben Jor são influenciados pelo estilo musical jamaicano. Na década de 1980, é a vez do rock se unir ao gênero da Jamaica, nas letras do grupo Paralamas do Sucesso.
Na década de 1990, surgem vários músicos e bandas. Podemos citar como exemplo : Cidade Negra, Alma D'Jem, Tribo de Jah, Natiruts, Nativus e Sine Calmon & Morro Fumegante, entre outros.
Não preciso ter ambições. Só tem uma coisa que eu quero muito: que a humanidade viva unida... negros e brancos todos juntos.
Bob Marley
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Criminalização da homofobia: levante essa bandeira você também
Faz dias que tava querendo falar aqui sobre o assunto mais comentado da semana passada: A decisão histórica do STF que reconheceu a equiparação da união homossexual à heterossexual. A decisão foi unânime e na prática viabiliza para os homossexuais direitos como pensão, herança e adoção.
A decisão causou um rebuliço enorme no país, muitas pessoas se expressaram contra, outras a favor. Mas a verdade é que essa foi uma grande vitória para os homossexuais, que apesar de muitas lutas ainda são mal vistos pela sociedade, sofrem todo tipo de discriminação, torturas físicas e psicológicas e são mortos sem a mínima chance de defesa.
Essa foi a primeira grande vitória, no entanto, sabemos que ainda é o começo. O próximo passo é lutar pela criminalização da homofobia. Não podemos mais ver todos os dias nos noticiários, homens e mulheres, sendo cruelmente assassinados por pessoas intolerantes, que não respeitam as diferenças. Não podemos mais ver cenas como a do assassinato de Inete (Daniel Oliveira Felipe), um travesti que fazia ponto na rua João Pessoa de Campina Grande, e ficarmos calados.
É preciso que os poderes públicos, nossos governantes e a sociedade clamem por justiça. A Constituição Federal nosso maior “manual”, diz que somos todos iguais perante a lei. Portanto, não deve existir distinção entre raças, cor, etnias, cultura, sexo... Contudo, isso não é aplicado ao pé da letra. Nem uma lei existe para defender essa classe que é tão discriminada. Um grande passo já foi dado no jurídico, mas precisamos que o legislativo também faça a sua parte, precisamos de leis, sem brechas, please!
Na Câmara dos Deputados, em Brasília, tramita um projeto de lei, o PLC 122/2006 que define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero, alterando a lei 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor; dá nova redação ao parágrafo 3º do artigo 140 do decreto-lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal; e ao artigo 5º da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo decreto-lei 5.452, de 1º de maio de 1943. Hoje na câmara dos vereadores de João Pessoa, esse projeto foi discutido, numa propositura da vereadora Sandra Marrocos, que tem lutado muito por essa causa.
Desde sábado, 07, está acontecendo na cidade o I Encontro do Fórum LGBT da Paraíba, com palestras, mesas-redondas, debates e apresentação de trabalhos. Hoje, encerram o evento a cantora Silvia Machete e a Banda Brasis, numa programação cultural, no ponto Cem Réis.
Eu não fui nenhum dia do fórum, pois, estava trabalhando, mas pela programação tive muita vontade de ir, os trabalhos e apresentações tinham uma temática bem interessante e importante. Espero que o evento tenha obtida uma boa aceitação e público também, porque essa é a grande pedra no sapato de quem ainda luta para sair dessa condição, falta “massa”. Falta vestir a camisa e sair às ruas, levantando a sua própria bandeira. A população LGBT precisa sair do armário e lutar pelos seus direitos, pois, se não for eles quem irá fazer? Estive na UFPB na última sexta-feira, 06, e me deparei com um movimento promovido em pelo Núcleo Universitário pela Diversidade Afetivo Sexual (Nudas), onde tinha meia dúzia de “gatos pingados”, perguntei a um amigo que fazia parte da organização se só tinha aquelas pessoas e ele disse: não tem quantidade, mas tem qualidade. Eu entendo que aquela era a primeira marcha que eles estavam realizando, só que não consigo acreditar em movimentos que não tem um bom volume de pessoas, não chama atenção. Qualidade conta e muito, mas sem quantidade não existe movimento que resista.
Bem eu tenho fé que um dia poderemos viver todos de forma igual no mesmo espaço, longe de todo tipo de preconceito. Mas antes de qualquer coisa é necessário lutar, vestir a camisa como já disse antes e levantar a bandeira. Que as pessoas aprendam a respeitar as outras e aceitar as suas diferenças, sem intolerâncias.
domingo, 8 de maio de 2011
Dia das mães é todo dia!
Reza a lenda que a idéia de comemorar o dia das mães partiu de uma norte-americana, em maio de 1905, chamada Anna Jarvis, que havia perdido a mãe há pouco tempo. Conta-se que ela criou um movimento para instituir um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. No entanto, relatos dão conta de que a escritora Julia Ward Howe, em 1872, já tivesse organizado um encontro de mães dedicado à paz. Isso tudo começou nos Estados Unidos e como tudo que vira moda lá também vira no Brasil, cá estamos nós, hoje, comemorando o dia das mães.
O que eu tenho contra o dia das mães? Nada. Nadica de nada mesmo. A única coisa que não concordo nisso tudo é fazer dessa mais uma data comercial, em que as pessoas saem loucamente, às vésperas do segundo domingo de maio para comprar um presente ou lembrancinha pra mãe e depois disso fazer de conta de que tudo está bem e que é um “puta” filho (a), por causa dessa “generosidade”. Quando nós sabemos que muitos desses filhos (as) passam mais da metade do ano sendo péssimos exemplos de filhos (as). Acham que alguns centavos gastos no importado da esquina ou na loja de grife vão comprar o amor de uma mãe.
É isso que eu não aceito que façam de uma data tão linda como essa, a qual devemos louvar e agradecer pela mãe maravilhosa que cada um de nós temos, um grande comércio. Porque eu não sou mãe (ainda), mas com certeza não foi fácil para nossas mães gerar e parir uma criança, passar 9 meses carregando um ser dentro de si, depois criá-lo, dar a melhor educação, formá-lo não só nos estudos, mas para a vida. E no final sentir a felicidade de ter feito o melhor de si por aquela pessoa.
Tem um ditado que diz: As mães sempre têm razão. E essa é a mais pura verdade que eu e você já escutamos na vida. As mães sempre tem razão, mas quase sempre também, achamos que não, discordamos delas, fazemos tudo errado, nos “lascamos” no sentido literal da palavra e só depois dizemos: Pois é, mamãe tinha razão. É sempre assim, mas demoramos muito a apreender, quebramos a cara incontáveis vezes para saber e reconhecer que ninguém melhor do que ela, a mãe, pra nos mostrar o caminho certo a seguir. Pena que nem todos nós reconhecemos isso e acabamos tratando a nossa mãe da pior maneira, esse não é o meu caso, pois, amo incondicionalmente a minha mãe.
Reconheço que algumas mães não são dignas do título nobre, é o caso, por exemplo, de mães que abandonam seus filhos em sacolas de lixo em terrenos baldios, que vendem suas filhas por dinheiro, de mães que batem e até matam seus filhos. Mas não falo dessas mães, porque estas não merecem ser chamadas de mãe. Falo das super mães, como é a minha, que é mãe todas as horas do dia. Daquela que te trata como criança mesmo quando você já ta um quarentão, que faz o seu café-da-manhã quando você vai visitá-la, que te bota pra dormir quando você está com medo e canta “mãezinha do céu” pra você pegar no sono. Falo da mãe que faz o almoço e só come depois que todos os seus filhos estão fartos, da mãe que dorme no chão pra ver seu filho bem acomodado, que vira agasalho humano nas noites de frio, da mãe que liga todos os dias pra saber se você já melhorou daquela dor de barriga, que te ensina a fazer o soro caseiro e que compra uma briga se vê alguém dando um gritinho de nada no seu filhote. Sim, essa é mãe que eu tenho e que desejo que todos tivessem, embora eu saiba que isso é um grande sonho.
Então eu clamo que comemoremos a graça de termos uma mãe todos os dias, não somente no segundo domingo de maio. Porque não é fácil ser mãe, quanto mais nos dias de hoje, em que os filhos não mais escutam e respeitam seus pais. Sugiro que todos, ao acordar, a primeira coisa que faça seja dizer a nossa mãe um EU TE AMO bem forte e dar um abraço bem gostoso nela. E fazer isso com o papai também para que ele não fique com inveja (risos). Nossos pais são o nosso bem maior e eles são os nossos espelhos aqui na terra, se não os damos respeito, jamais seremos respeitados por ninguém. Se não sentimos esse o amor deles, jamais saberemos o que é amar, pois, é nos nossos pais que encontramos, sentimos e aprendemos a grandeza desse sentimento, o verdadeiro amor. Não vamos esperar nossa que nossa mãe não esteja mais aqui como fez Anna Jarvis, a norte-americana que teve a idéia de criar um dia para homenagear as mães.
Para concluir, eu desejo um feliz dia das mães a todos as mulheres de fibra do mundo, que abdicaram de sua vida para viver a vida de um outrem, e que fazem esse mundo mais “rosa”. Um super hiper mega ultra power mais que mais especial dia das mães para minha mãe, Carmelita Simões, a mulher da minha vida, a minha Maria (mãe de Jesus), a mulher que me dá forças para todos os dias levantar da cama e seguir andando, o meu tônico, a minha fortaleza, o meu tudo... Mamãe eu te amo! E também pras todas aquelas minhas segundas mães, que não vou listar aqui porque são muitas e vai que eu esqueço de uma, então melhor não correr o risco. (risos).
Mãe você é o gás do mundo.
Assinar:
Postagens (Atom)