sexta-feira, 29 de abril de 2011

20 anos sem Gonzaguinha


Há 20 anos, o Brasil vestia o luto e ficava mais triste com a fatalidade que interrompia a vida de um dos maiores ícones da música popular brasileira, o nosso eterno Gonzaguinha.  Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, era filho do rei do Baião, Luiz Gonzaga, o “Gonzagão”, com daléia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil, e estava no auge de sua carreira quando sofreu um acidente de carro no quilômetro 30 da BR-280, entre os municípios de renascença e marmeleiro, na região sudoeste do Paraná. Ele ainda chegou a ser socorrido, mas chegou sem vida ao Hospital. 

Gonzaguinha como ficou popularmente conhecido nasceu em 22 de setembro de 1945, no Rio de Janeiro. Aos dois anos ficou órfão de mãe, que morreu de tuberculose, doença que mais tarde viria a acometer o próprio Gonzaguinha. Não podendo cuidar do filho porque viajava por todo o Brasil fazendo shows, o pai entregou o filho aos padrinhos Dina (Leopoldina de Castro Xavier) e Xavier (Henrique Xavier), a quem Gonzaguinha tinha um grande apreço. “Foram eles que me criaram e por isso eu toco violão”, dizia o músico. 

Gonzaguinha sempre teve uma veia artista, talvez pela influência genética ou até mesmo social. Aos catorze anos, escrevia sua primeira composição: Lembranças da Primavera. Pouco mais tarde, compôs Festa e From U.S of Piauí, que seu pai gravaria em 1967. Apesar do pai ser uma grande referência no mundo da música sua relação com ele era bastante conflituosa, chegou a morar com Gonzagão na juventude, mas os constantes desentendimentos com sua madrasta o fizeram ser interno em um colégio. 




Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior sonhava em ser economista, inclusive cursou a Faculdade de Ciências Econômicas Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, a partir daí começava a nascer o cidadão consciente social e politizado, que viria a fazer da sua música um meio de criticar as desigualdades existentes e praticadas pela nossa sociedade. Sendo por muitas vezes alvo da censura no governo militar. No entanto, ele nunca deixou de divulgar seu trabalho, driblava os censores com canções alegóricas, Nos shows, não só cantava as músicas que não podiam ser tocadas nas rádios, mas não se continha e exprimia suas opiniões e sua preocupação com os rumos que a nação tomava.

A década de 80 foi bastante promissora para o cantor, sua carreira deu uma guinada, seus shows era sucesso de público e os LPs batiam recorde de vendas, com música como: O Que É O Que É?, Ponto De Interrogação, Lindo Lago Do Amor, dentre outras. Nessa época o cantor se dividia entre longos períodos em casa e demoradas turnês de shows pelo país, tendo como a mais importante a turnê do show "Vida de Viajante" (1981), que selava o reencontro com o seu pai Luiz Gonzaga. Deixando mágoas, desavenças, ressentimentos na poeira das estradas, eles viajaram juntos por quase um ano, mais do que se perdoaram - tornaram-se amigos. 

A morte de Gonzaguinha repercutiu em toda imprensa nacional. Ao saber da morte precoce do artista, grandes nomes da música, entre os quais compositores, cantores, interpretes e amigos de Gonzaguinha externaram o seu pesar. Hoje 20 anos depois, o Brasil ainda sente a falta deste grande homem que através da música provocava as pessoas a pensarem criticamente e se preocupar com os rumos do nosso país. Suas músicas são cantadas, tocadas e regravadas por todas as gerações e Gonzaguinha continua sendo uma das grandes expressões musicais do nosso Brasil.


Nunca Pare de Sonhar

"Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs
Deixe a luz do dol brilhar no céu do seu olhar
Fé na vida, fé no homem, fé no que virá
Nós podemos tudo, nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será"

(Gonzaguinha)


Do Portal Codisma com informações do http://www.gonzaguinha.com.br





terça-feira, 26 de abril de 2011

domingo, 24 de abril de 2011

Mulheres querem casar, Homens querem caçar!


Estou sem inspiração pra escrever no blog devido uma crise de abstinência da minha fonte inspiradora... (risos). Mas uma indagação me veio à cabeça agora, com base na experiência de algumas amigas. Por que as mulheres querem tanto casar e os homens fogem desse compromisso, como o diabo foge da cruz?

Eu sei que de uns tempos pra cá as coisas tem mudado bastante e que algumas mulheres hoje não pensam mais assim, elas buscam por independência, um bom emprego, estabilidade e um Michê para relaxar, porque ninguém é de ferro. Mas ainda vejo muitas de minhas amigas sonhando com um anel de compromisso, noivado, igreja enfeitada, festão e uma lua-de-mel daquelas de filmes hollywoodianos. O pior de tudo é que a maioria sofre por não encontrar o príncipe encantado no cavalo branco, com o qual elas tanto sonham, pois, os homens não querem assumir compromissos. 

Confesso que me encaixo no primeiro exemplo de mulher, não sou uma sonhadora, busco estabilidade financeira, pessoal e sentimental para só assim seguir em frente. Penso que casamento é muito mais do que igreja e uma festança pra um monte “poiveiro” sair falando mal depois. Não que não queira casar, quero sim, mas sem formalismos, sem ter que dar explicação a ninguém. Só eu e o meu amor.

Poderia aqui até falar mal dos homens, mas poderiam meus seguidores me acusar de: feministas despeitada, mal amada e até de sapatão louca, como já vi e ouvi muito por aí. Mas prefiro tentar entender, através de vocês amigos leitores, seguidores, homens e mulheres porque vocês pensam assim, até porque eu já sei o que penso e como penso.  

Só queria não ter mais que acordar com mensagens e ligações de minhas amigas dizendo que estão com o namoro por “um fio de cabelo de rã ensebado com óleo” porque seus namorados se borram de medo de casar e ameaçam até acabar uma relação bonita por causa disso. Por mim todas as minhas amigas seriam independentes, mas não posso padronizar o mundo. Em relação aos homens ainda procuro escutar uma desculpa plausível para tamanho medo. Caso nenhum me convença continuo achando que todos são iguais, só muda o nome da mãe.



sexta-feira, 22 de abril de 2011

Eu acredito no meu Brasil; 511 anos!


Em 22 de abril de 1500 Pedro Álvares Cabral, descobre o Brasil, nosso belo e amado país. Isso é o que você e eu aprendemos desde pequenininhos quando entramos na escola. No início a história é muito bonita e romântica, mas com o passar dos anos e um pouquinho de senso crítico, vamos percebendo que essa “descoberta” não é lá um conto de fadas.

Descobrir o Brasil para os portugueses foi como achar a “galinha dos ovos de ouro”. Em uma terra em que “tudo de dá”, os nossos amiguinhos colonizadores, foram na verdade bem exploradores, brigaram com espanhóis, holandeses e com quem mais viesse pela nossa terra. Afinal, tínhamos os melhores paus-de-tinta (Pau-Brasil) que eles já haviam visto, tínhamos várzeas perfeitas para o cultivo da cana-de-açucar e ainda tínhamos um monte de índios bobalhões que se rendiam por meia-dúzia de ouro.

A verdade é que o Brasil nunca foi realmente colonizado, mas explorado, sugaram o que tínhamos de melhor e deixaram só a casca. Aprendemos desde o início a explorar, querer sempre mais e passar por cima dos outros sem um pingo de remorso. Essa foi a herança que os nossos colonizadores nos deixaram. Consertar o país hoje, depois de 511 anos, é quase impossível. Se cada um de nós, não fizermos a nossa parte, morreremos a míngua num país acostumado a cometer todo tipo de desigualdades.

Vale lembrar que eu comecei esse texto pensando em falar da nossa falta de reconhecimento e patriotismo, pois, ninguém nunca lembra o dia do descobrimento do nosso país. Somos muito patriotas sim, na copa do mundo, nas olimpíadas e só. Que patriotismo é esse que nos faz esquecer a data em que nosso país foi descoberto? Se bem que essa é a historia contado por quem tinha meios de registrá-la não é?! Porque quando os portugueses aqui chegaram já existia gente (índios), que usufruía muito bem desse espaço, obrigada! E só por isso eu vou amenizar as críticas porque nem eu acredito nessa história romântica de conto de fadas de que o Brasil foi descoberto e la la lá... Muito piegas pra mim.

Bem, eu só queria lembrar que hoje é um dia importante para todos nós, brasileiros. Queiramos ou não reconhecer, o fato existiu. E mesmo não sendo tão patriotas quanto os nossos vizinhos norte-americanos, somos um povo cheio de calor, amável, receptivo e temos esperanças de que todo esse mau deixado pelos nossos ancestrais colonizadores-exploradores se esvaia. 

Vamos deixar de celebrar o que não vale a pena, de instituir feriados para coisas sem sentido e de celebrar o aniversário de Brasília (a cidade antro da perdição) como se fosse o aniversário do Brasil. É difícil consertar um país que foi tão massacrado ao longo dos tempos. Porém, é a esperança de um mundo melhor que nos faz acreditar que o nosso Brasil ainda tem jeito. 

Parabéns meu Brasil pelos seus 511 anos. Eu sou Brasileira e não desisto nunca!



quinta-feira, 21 de abril de 2011

Um time de Guerreiros



Para quem não acreditava na classificação do Fluminense pra segunda fase da Copa Libertadores, teve que ficar de bico caladinho com a vitória gloriosa do tricolor carioca sobre o Argentino Juniors, em pleno solo Hermano. O time brasileiro venceu por 4 x 2 e derrubou um estatística que apontava apenas 8% de chances de classificação do tricolor. Esta não é a primeira vez que o Fluminense mostra ser um time guerreiro, que veste literalmente a camisa e luta até o fim. Quem é tricolor deve lembrar bem, do drama do time na reta final do Brasileirão 2009, em que o Fluminense lutou até o último minuto do jogo contra o Coritiba, conseguindo uma vitória heróica e se livrando do rebaixamento.

Que morram de inveja os flamenguistas, vascaínos, corinthianos, são paulinos, palmeirenses, botafoguenses, e quem vier... Time de Guerreiros só o meu Fluzão que tem.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Um amor de Amiga


Há exatos quatro anos meu primo José Bruno comemorava seu aniversário de 20 anos na casa de um amigo. Para festejar ele chamou todos os amigos mais próximos e uma tal de Evelynne, uma amiga que eu nunca ouvira falar, mas que estava “retornando” ao ciclo de amizades dele. Quando ele me falou dessa amiga, pensei logo: deve ser mais uma dessas doidinhas amigas dele. Porque verdade seja dita, ele tinha muitas amigas, mas só quem escapava mesmo era Sâmella. Ah, ta bom, eu sei que ela é evangélica e talz, mas não era só isso que a fazia diferente.

Bem, nas não vim aqui pra falar da amiga “Same”, mas da outra, a tal da Evelynne. Pois bem, estávamos todos lá na comemoração quando ela chega. Pera, pera, pera. Um pausa porque esse é um momento que eu jamais esquecerei. Afinal, naquele momento eu conhecia uma das pessoas que mudou minha vida aqui em João Pessoa, naquele instante eu passara a ter e ser amiga de uma das pessoas mais maravilhosas que eu já conheci nesses meus 26 aninhos de pura beleza...

Evelynne chegou assim como quem não quer nada e de imediato nossos “santos se cruzaram”. Eu quase não deixo ela sair no meio do níver pra ir uma reunião de crisma...Mas depois ela voltou para findarmos e selarmos o que hoje é mais do que uma amizade. Vel como é carinhosamente chamada, é um anjo que caiu na minha vida. E por isso, neste, 20 de abril de 2011, eu quero comemorar, brindar e exaltar essa amizade tão pura, simples, linda, sincera e etc.

São apenas quatro anos que parecem uma vida inteira mas que me fizeram e me fazem muito  bem. Só quem conhece a minha amiga entende o que estou falando e sabe que não há palavras para definir um ser tão esplêndido. Ah, lembram de Sâmella? Pois é... Eu, ela e Evelynne somos almas trigêmeas.

Como é bom ter amigas de verdade!

terça-feira, 19 de abril de 2011

70 anos de Reinado

Hoje, em pleno dia 19 de abril, dia do índio, um ícone da música brasileira comemora 70 anos de vida. E para homenagear esse grande músico, o rei Roberto Carlos, tenho a honra de fazer o meu primeiro post, fora a apresentação a baixo, com uma música que escutei muito, durante todas as fases de minha vida, pois, meu pai é um fã incondicional desse grande gênio da música popular brasileira. Ao rei que ainda não me conhece, meus mais sinceros Parabéns e que ele continue a nos presentear por muitos anos com sua bela voz, músicas e com seu legado. Meu pai, especialmente, agradece. Essa música vai pro meu avô também.





Meu Querido, Meu Velho, Meu Amigo

Esses seus cabelos brancos, bonitos, esse olhar cansado, profundo
Me dizendo coisas, num grito, me ensinando tanto do mundo...
E esses passos lentos, de agora, caminhando sempre comigo,
Já correram tanto na vida,
Meu querido, meu velho, meu amigo
Sua vida cheia de histórias e essas rugas marcadas pelo tempo,
Lembranças de antigas vitórias ou lágrimas choradas, ao vento...
Sua voz macia me acalma e me diz muito mais do que eu digo
Me calando fundo na alma
Meu querido, meu velho, meu amigo
Seu passado vive presente nas experiências
Contidas nesse coração, consciente da beleza das coisas da vida.
Seu sorriso franco me anima, seu conselho certo me ensina,
Beijo suas mãos e lhe digo
Meu querido, meu velho, meu amigo
Eu já lhe falei de tudo,
Mas tudo isso é pouco
Diante do que sinto...
Olhando seus cabelos, tão bonitos,
Beijo suas mãos e digo
Meu querido, meu velho, meu amigo

(Roberto Carlos)


Não dá pra saber tudo...

Mas podemos saber um pouco de tudo! É com essa visão que dou início a um projeto que sempre tive vontade de colocar em prática, mas sempre adiei. Hoje dou mais um passo na minha vida e passo a escrever e dividir com vocês um pouco do que leio, vejo e ouço por aí, além das minhas impressões sobre os mais variados assuntos e acontecimentos do nosso dia-a-dia.

Não sou especialista em nada, quer dizer, até sou, mas aqui pretendo escrever de tudo um pouco, sem me aprofundar, pois, não quero me tornar uma especialista em nada. Quero informar, mas também entreter e divagar nas minhas “loucuras” pessoais. Não vou só reproduzir, mas também opinar. Vou falar de cotidiano, cultura, saúde, comportamento. De política, futebol, religião (sem fanatismos), e até de economia (que não sou muito fã). Falarei de mim também, das festas, viagens (já que agora sou uma “turista”), dos sabores e dissabores da vida.

Não quero fazer da minha profissão uma obrigação para esse Blog, já que sou jornalista, quero que ele seja o meu melhor passatempo, o meu refúgio para um dia longo e cansativo de trabalho. Confesso que não terei tempo e condição de postar todos os dias, mas farei o possível para não deixar meus seguidores (as) ansiosos por novos posts. (jura!)

Assim, dou início a partir de hoje (19-04-2011), meio que num ato impulsivo ao meu tão sonhado, cansativamente idealizado e nada esperado Blog de notícias, entretenimento e reflexão. Espero conseguir pelo menos meia-duzia de leitores e muitos críticos (construtivos ou não), afinal, é assim que sabemos quando estamos fazendo o correto, como também, descobrimos como melhorarmos.

Boa leitura a todos e sejam bem vindos!